Diferentes abordagens são possíveis relativamente à prevenção e para minimizar o consumo de substâncias psicoativas. Entre um vasto conjunto de fatores considerados importantes para se compreenderem as diferentes situações identificadas de consumo e de abuso das substâncias, algumas associadas a grande degradação e dificuldades quer a nível pessoal quer familiar quer também social, as vulnerabilidades pessoais e os fatores de risco emergem quase sempre associados ao processos de desenvolvimento e de estruturação individual ocorridos em contextos e circunstâncias conducentes a desadequações e desequilíbrios. Sob pena de sermos pouco ou nada adequados na intervenção, os mesmos devem identificar-se a fim de que os recursos investidos e as estratégias adotadas sejam mais efetivas na prevenção, no apoio ao tratamento e à recuperação da pessoa dependente. O que motiva a procura de substâncias e a facilidade no acesso e na sua obtenção, são necessariamente, aspetos essenciais a considerar para propormos alternativas mais saudáveis e de ajuda personalizada a cada pessoa, com problemas associados a adições.
Na formação dos diferentes profissionais de saúde, das áreas educativas e sociais, entre outras a ponderar face a diferentes realidades sócio culturais e regionais, a temática deve ser abordada com fundamento na evidência científica disponível, considerando os múltiplos fatores e dimensões que lhes estão subjacentes, bem como, as especificidades relativas aos efeitos das diferentes substâncias em causa.
Fruto de um trabalho de pesquisa orientada no âmbito da respetiva formação em enfermagem, os estudantes do 3º ano do 1º ciclo de estudos em enfermagem 2020-2024, da Universidade da Madeira- Escola Superior de Saúde, integraram e mobilizaram conhecimento, utilizando-o para a realização de trabalhos configurados em vídeos, com objetivos de sensibilização e educativos. Entre outros aspetos, os efeitos nocivos para a saúde / saúde mental nas pessoas consumidoras de diferentes substâncias bem como as repercussões nos seus afins, devem ser conhecidos e refletidos criticamente, indicando estratégias e serviços onde podem ser encontrados apoios, nomeadamente terapêuticos.
Com a finalidade de valorizar os respetivos trabalhos disseminando informação e conhecimento pela comunidade, decidimos com a autorização dos intervenientes, disponibilizar a respetiva visualização. A decisão e as ações informadas têm efetivamente maior probabilidade de serem mais salutares.
Aqui fica expresso o nosso agradecimento ao docente orientador do trabalho Dr. Daniel Neto e aos Estudantes que criaram as diferentes e criativas apresentações.
Pelo ORSMM,
Isabel Fragoeiro
Grupos de Trabalho – alunos do 3º ano CLE – Escola Superior de Saúde
- Grupo I – “Cannabis” (Matthew Guille; Adriana da Costa; Rúben Ferreira; Francisca Silva; Mónica Mendes)
- Grupo II – “Opioides” (Ana Beatriz; Josefina Andrade; José Eduardo; Amanda Ramos; Rita Silva)
- Grupo III – “Alcool” (Tatiana Prioste; Luísa Faria; Vanessa Silva; Sara Pereira; João Gouveia)
- Grupo IV – “Cocaína” (Mariana Costa; Felícia Rodrigues; Carolina Gouveia; Sandro Jesus; Alexander Ladeira)
- Grupo V – “Alucinogénios” (Adriana Jardim; Vanessa Ornelas; João Pinto; Felícia Abreu; Cátia Deus)
- Grupo VI – “Mefedrona” (Adriana Gouveia; Tânia Sousa, Patrícia Melim; Susana Diogo; Marta Alves)
- Grupo VII – “Anfetaminas” (Cassandra Viveiros; Daniella Olivier; Jéssica Sousa; Carolina Silva; Alice Calaça)
- Grupo VIII – “Sedativos” (Célia Lemos; Beatriz Fernandes; Laura Carvalho; Maria Inês; Maria Francisca)